Os animais são sensíveis a mudanças no
ambiente, pois percebem coisas que nós demoramos a tomar conhecimento ou
simplesmente ignoramos. Muitos pets reagem a essas mudanças, podendo ficar
tristes amuados, agitados ariscos, nervosos, voltando a ter comportamento de
filhote e até mesmo agressivos.
Descartada a possibilidade do animal
estar doente, os motivos que os levam a agir assim podem ser os mais variados, como um novo animal ou pessoa na casa, mudanças na sua rotina diária e um motivo muito importante que deve ser levado em consideração,
que é o estado emocional de seu tutor.
Para questões comportamentais dos
pets, é possível recorrer a tratamentos integrativos ao adestramento, como os Florais de Bach e
a Aromaterapia.
Os Florais de Bach é um sistema
concebido pelo Dr. Edward Bach, médico, bacteriologista e patologista, entre
os anos de 1920 e 1930. Este sistema é composto por 38 essências florais, cada
um associado à uma emoção básica, e tem como objetivo a cura do plano
emocional, também proporcionando benefícios físicos, pois muitos desequilíbrios
do corpo estão ligados ao emocional.
Já a Aromaterapia consiste no uso dos
óleos essenciais e seu subproduto, os hidrolatos, para tratamentos de questões físicas, mentais
e emocionais.
Os óleos essenciais, que são
considerados fitoterápicos, são extraídos das plantas e possuem propriedades
terapêuticas que atuam no sistema nervoso central, ligado às emoções, e na
nossa química corporal, tratando o físico. Por isso sua atuação é tão ampla.
Tanto os Florais de Bach quanto a
Aromaterapia podem ser utilizados individualmente ou em conjunto e podem ser úteis para os tutores em questões emocionais que várias vezes
influenciam os pets, pois eles são capazes de identificar mudanças físicas,
emocionais e mentais dos tutores e passam a interagir de forma semelhante ou a
reagir aos comportamentos do tutor.
Essa habilidade do animal é tão útil
que, atualmente, existe treinamento específico para que cachorros avisem em
caso de mudanças em seus tutores – como, por exemplo, queda no nível de açúcar
no sangue, alteração dos batimentos cardíacos. Em outros casos, ajudam pegando
objetos ou até prestam assistência ao tutor quando este se encontra em ataque
de pânico.
Por isso, é importante o tutor prestar
atenção se o motivo da mudança de comportamento do seu pet não é a sua própria.
Estresse, irritação, depressão e tristeza, entre tantos outros, podem
influenciar o animal. Nesse caso, deve ser considerado o tutor também fazer o
tratamento e não só o animal.
Vale ressaltar que estas alternativas
de tratamento não substituem o tratamento médico apropriado e, sim, o
complementam.
O bem estar do pet está ligado a um
comportamento saudável e ao bem-estar do seu tutor.