quarta-feira, 11 de março de 2020

Florais e aromaterapia no tratamento das mudanças de comportamento dos pets



Os animais são sensíveis a mudanças no ambiente, pois percebem coisas que nós demoramos a tomar conhecimento ou simplesmente ignoramos. Muitos pets reagem a essas mudanças, podendo ficar tristes amuados, agitados ariscos, nervosos, voltando a ter comportamento de filhote e até mesmo agressivos.

Descartada a possibilidade do animal estar doente, os motivos que os levam a agir assim podem ser os mais variados, como um novo animal ou pessoa na casa, mudanças na sua rotina diária e um motivo muito importante que deve ser levado em consideração, que é o estado emocional de seu tutor.

Para questões comportamentais dos pets, é possível recorrer a tratamentos integrativos ao adestramento, como os Florais de Bach e a Aromaterapia.

Os Florais de Bach é um sistema concebido pelo Dr. Edward Bach, médico, bacteriologista e patologista, entre os anos de 1920 e 1930. Este sistema é composto por 38 essências florais, cada um associado à uma emoção básica, e tem como objetivo a cura do plano emocional, também proporcionando benefícios físicos, pois muitos desequilíbrios do corpo estão ligados ao emocional.

Já a Aromaterapia consiste no uso dos óleos essenciais e seu subproduto, os hidrolatos,  para tratamentos de questões físicas, mentais e emocionais.

Os óleos essenciais, que são considerados fitoterápicos, são extraídos das plantas e possuem propriedades terapêuticas que atuam no sistema nervoso central, ligado às emoções, e na nossa química corporal, tratando o físico. Por isso sua atuação é tão ampla.

Tanto os Florais de Bach quanto a Aromaterapia podem ser utilizados individualmente ou em conjunto e podem ser úteis para os tutores em questões emocionais que várias vezes influenciam os pets, pois eles são capazes de identificar mudanças físicas, emocionais e mentais dos tutores e passam a interagir de forma semelhante ou a reagir aos comportamentos do tutor.

Essa habilidade do animal é tão útil que, atualmente, existe treinamento específico para que cachorros avisem em caso de mudanças em seus tutores – como, por exemplo, queda no nível de açúcar no sangue, alteração dos batimentos cardíacos. Em outros casos, ajudam pegando objetos ou até prestam assistência ao tutor quando este se encontra em ataque de pânico.

Por isso, é importante o tutor prestar atenção se o motivo da mudança de comportamento do seu pet não é a sua própria. Estresse, irritação, depressão e tristeza, entre tantos outros, podem influenciar o animal. Nesse caso, deve ser considerado o tutor também fazer o tratamento e não só o animal.

Vale ressaltar que estas alternativas de tratamento não substituem o tratamento médico apropriado e, sim, o complementam.

O bem estar do pet está ligado a um comportamento saudável e ao bem-estar do seu tutor.




Sara Ribeiro
Terapeuta floral e Aromaterapeuta
Contato: (11) 96998-2212
Instagram: @sara_lima_ribeiro

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